Petz e Cobasi avançam mais um passo para concluir fusão
Nova empresa deve ter uma receita líquida de R$ 6,9 bilhões
por Júlia Arbex em
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Petz e Cobasi deram mais um passo para concluir a fusão das operações. As maiores empresas do varejo pet do país anunciaram nesta quinta-feira (dia 20) a assinatura do protocolo definitivo de justificação de incorporação das ações.
Segundo o Money Times, a Petz será fundida com a divisão Cobasi Investimentos, que então será incorporada pela Cobasi S.A. Portanto, a empresa de Sérgio Zimerman se tornará uma subsidiária da Cobasi, com uma unificação das bases acionárias das companhias. O documento informa ainda que a união entre as duas empresas também está sujeita às aprovações societárias aplicáveis e aos termos e condições do protocolo assinado, incluindo condições suspensivas.
As empresas formalizaram o acordo de associação em agosto do ano passado. Em outubro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) passou a avaliar riscos para o ambiente concorrencial no setor por conta do tamanho da nova companhia, que teria cerca de 494 lojas em todo o país e uma receita líquida de R$ 6,9 bilhões.
Ainda assim, de acordo com informações do colunista d’O Globo, Lauro Jardim, a fusão deve sair ainda neste primeiro trimestre e sem restrições do órgão regulador. Com a operação, investidores da Petz terão uma participação maior na nova companhia, com 52,6% das ações, enquanto os da Cobasi ficarão com 47,4%.
Fusão da Petz e Cobasi leva Petlove ao Cade
Segundo informação da Veja, confirmada pelo Panorama PetVet, a CEO da Petlove, maior e-commerce pet do país, Talita Lacerda, está monitorando as tratativas diretamente junto ao Cade e vem expressando sua defesa de “um ambiente saudável para competição, para que pets e tutores não sejam prejudicados por aumentos de preços”.
“Temos plena confiança de que o Cade analisará este complexo com todo o critério, cuidado e atenção que ele demanda, aplicando os remédios adequados para uma operação dessa magnitude”, comenta a executiva.
Dados da Petlove apontam que o acordo entre os dois principais players do mercado pet representa um tema importante para 74% dos lares brasileiros com animais de estimação e para os fornecedores do setor.
